segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Ano novo. Uma rápida retrospectiva sonhando com um 2016 rápido

2015 se foi, e foi um grande ano para mim, pessoalmente e profissionalmente. Infelizmente, faltou ser um grande ano esportivamente para ser perfeito. Mas o fato é que 2015 foi pior em termos de quantidade e qualidade das minhas performances do que pelo menos os últimos 3 anos.

Em primeiro lugar, por diversos motivos, em especial o trabalho e o fato de estar morando em uma cidade grande sem um meio de transporte eficiente (sobretudo aos domingos de manhã!), acabei competindo pouco. Muito pouco. Foram apenas 05 provas em 2015. O menor número desde... desde... bom, provavelmente desde o ano 2000, ou antes.

Tive problemas no meu principal objetivo do ano, que era correr meu recorde pessoal na Maratona de Berlim. Corri 2h51 com bolhas inacreditáveis (pouparei de publicar a foto horrenda do meu pé, que foi para o Facebook pós-prova e gerou comentários impagáveis). O incrível é que dois meses antes da prova de Berlim, eu corri 2h47 na Maratona do Rio como parte do treinamento. E me senti muito bem. Corri confortavelmente a 4:00 min/km do início ao fim, encerrando com um 3:20 min/km no último quilômetro. Um treino de luxo. Nesse dia, estava com certeza no nível de correr abaixo de 2h40. Abaixo do meu 2h41 em Porto Alegre 2014. Mas foi também meu último grande momento, porque depois foram dois meses de trabalho excessivo onde foi basicamente impossível manter o treinamento em alto nível.

Foi o ano que menos corri em quantidade de dias desde 2010. Foram 230 dias de corrida. Em 2014, haviam sido 300. É muita diferença. Percorri cerca de 3.200 quilômetros em 2015, enquanto em 2014 havia percorrido mais de 4.000.

Ainda assim, fiz alguns milagres, e encerrei o ano pelo menos mantendo um nível razoável, ao concluir uma prova de 6 km ao pace de 3:20 min/km.

Para 2016, eu sei que será muito difícil. É ano Olímpico e eu já tenho noção da quantidade de trabalho que terei. Certamente valerá a pena. Mas certamente os treinos serão também afetados. Por isso, melhorar talvez seja pedir demais. Mas treinarei pra isso. Treinarei até onde der. E muitas vezes, até quando não der também.

Iniciei o ano fazendo tiros de 1.000m.

Morando ao lado da praia, a expectativa é que eu consiga dobrar pelo menos uma vez por semana, e me aproximar dos 100 quilômetros semanais. Queria poder correr 130-150, mas preciso ser realista.

Com isso, aliado ao fato de me alimentar melhor (uma das grandes resoluções de 2016), eu espero encerrar o ano melhor que comecei.

Farei tudo o que for possível oferecendo o melhor de mim.

Meus sonhos na corrida continuam sendo bem altos. E são mais fortes que nunca.

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