domingo, 6 de novembro de 2011

06/11 - A maratona - primeira parte

O dia da maratona começou de madrugada. Mais precisamente às 04h45 da manhã em Manhattan. Foi o horário em que acordei para dar início a um dia inesquecível. Acordei cansado, evidente. Dormi mal, vinha de uma semi-gripe e de muitas pernadas por NY. Tomei um banho para ver se melhorava. Mas ainda estava me sentindo cansado. Fui junto com o pessoal da Kamel para o ponto de pegar o onibus e seguir para a largada. Inesquecível caminhar pelas 06h da manhã na Broadway junto com corredores de outras partes do mundo. Mas estava preocupado: não havia tomado café da manhã e estava cansado. A situação começou a melhorar no ônibus. Lá fiquei sabendo que haveria um café da manhã para os corredores no local da largada, e as pílulas de cafeína do Douglas me deram ânimo. Chegamos 07h30 no local de largada. 1h30 de trânsito, em sua maioria na ponte que liga Manhattan a Staten Island. Estrutura enormes. ônibus enfileirados (foram 2500 fornecidos pela organização da prova), muita gente e muito espaço. E uma grande estrutura! Tomei café e pão-donuts de graça do Dunkin Donuts o que me deu grande ânimo. Deixei as coisas no guarda-volume sem nenhuma dificuldade e com pouquíssima fila. E comecei a me preparar para a prova. Ainda cansado, mas mais animado. O horário foi se aproximando. Ainda agasalhado, tomei um gel, mais um que a Powerade entregou por lá, mais uma cápsula de taurina e cafeína. Estava pronto. Enfileirados para a largada, maravilhosa, na ponte que liga Staten Island a Brooklyn. Tudo bem planejado pela organização, desde o momento de entrar no Corral (fechou 08h55, 45min antes da largada) até o momento de proceder para a largada. O hino americano emocionou. E o tiro foi dado. Um minuto depois, passei pela linha de largada. Um minuto depois de passar pela linha de largada, começava a correr efetivamente. A maratona havia começado. O que eu poderia fazer?

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